Sledgehammer - The Graverobber

A noite no bar estava só começando. Pessoas alucinadas já contavam um total de dez. A banda teve um início ruim, mas no vocal Kuni logo pede desculpas pela nova performance e pelos problemas técnicos enquanto o guitarrista parecia conferir de forma desritmada o instrumento quase como se viajasse no som das cordas, desligado do que ocorria ao redor. A atenção do guitarrista logo é chamada e ele se aquieta.
Logo, numa nova contagem, eles reiniciam. As baquetas batem quatro vezes antes da banda recomeçar e dessa vez, muito bem. Talvez eles só estivessem nervosos.

Pessoas chegando enquanto a o roque tocava numa voz macia e relativamente jovem.

As pessoas começavam a se agitar, a pista de dança começava a lotar. Os aplausos começava a preencher o local após o final da música e finalmente a banda parte para uma música mais agitada.
Por volta das 22h, novas pessoas chegam ao local. Um grupo de quatro de solos (dois muito atraentes), todos homens, com o símbolo da Corporação Arasaka na jaqueta de couro preto, muito bem armados, como muitos outros ali. Não muito depois, entram mais dois homens, um bem mais discreto de cabelos castanhos curtos. Trajava jeans camisa branca e uma jaqueta por cima. Seu amigo já não era tão discreto, tinha um ar muito mais descolado e cabelos loiros um pouco depois dos ombros, com uma mexa descolorida no meio da cabeleira que ia da testa às pontas do cabelo, refletindo a luz negra.
As luzes do bar se alteravam enquanto o chão do mezanino ainda translúcido, permitia ver a banda toda de baixo.
Barriga ainda estava na área vip, supervisionando os eventos. Pessoas iam e vinham ao balcão, procurando por muitas coisas mas a procura pela droga parecia não aumentar muito mais.

Spoiler:

As vendas de seu novo empreendimento parecia que não estava indo tão bem. Mas era novidade, esse experimento viria mais tarde ser estudado com calma, para que todos os por menores fossem devidamente ajustados.

Ao iniciar o show, cobre o rosto com uma das mãos nas têmporas, seu corpo parecia dizer, "não olhem para mim, a culpa não é só minha". Mas dada a sequencia ao show, ele prosseguiu em sua "pesquisa de mercado".

Ele caminhava dançante por entre as pessoas, algumas vezes com alguma bebida nas mãos. Prestava bastante atenção nas pessoas, queria ter o visual dos usuários da sua nova droga (e tentar saber sobre os efeitos em cada um deles). Estar afastado de qualquer problema que pudesse ter por alí, era outro de seus objetivos. Era notável que as pessoas alí não deveriam causar problemas, todos tinham ciência que em um bar de Solos (ou pelo menos era o que ele acreditava). Mas era sempre interessante manter-se a par da situação caso precisasse de uma rota alternativa de dispersão.

Ele nota a entrada de dois grupos de Solos uniformizados.

A banda melhorava a cada segundo e as pessoas já se agitavam ao som do rock.

Em sua pesquisa, o atravessador podia perceber que muitos contavam-se com a droga. A trip era sempre irada e ia de acordo com os desejos de cada um. Mexer com a subjetividade era sempre algo perigoso. Algumas pessoas conseguiam interagir com o uso da droga, mas eram poucas. Ainda sim, você podia ver um raro casal sob o efeito da droga, trocando carícias num canto escuro. Isso já era novidade.

Dentro de algumas horas, você já podia perceber um grupo de punks com casacos de couro colorido arrumando confusão. Sobre a mesa deles havia frascos vazios. Quatro deles. Certamente, a paz não era o ideal daqueles jovens. Talvez já não fosse de mais ninguém, já que a morte e mutilação alimentava aquele sistema.

Numa mesa mais ao canto, coberta pelas sombras, havia uma mulher conversando com três solos. Era discreto, mas sua seu módulo ocular lhe permitia ver muito bem, mesmo sob aquela penumbra. Parecia estar fechando algum negócio perigoso. E como todo negócio perigoso, há quem precise de um bom fornecedor, seja de armas armas... ou membros.

"eu é que não vou me intrometer naquela briga, eles estão cavando sua própria sepultura ..." - pensou ele ao avistar o grupo de punks problemáticos. Ele vai até o balcão rapidamente, e aciona Claudio, para que ele possa avisar aos Solos que estavam tomando conta do estabelecimento sobre os baderneiros.

- Tem gente que não sabe se divertir, não é mesmo? - disse a um dos clientes.

Ele procura com os olhos para ver se encontrava Carla, antes de ir até a mesa de negócios. Ele precisava de um suporte, afinal aqueles caras pareciam mal encarados demais para negociarem facilmente com um quase-estranho.

Spoiler:

Você se aproxima do balcão. Tão logo chega, Cláudio lhe acena e se aproxima depois de servir um drink colorido a um rapaz.
Ao seu lado, um rapaz de cabelos negros e com uma tatuagem tribal no rosto acena positivamente para você.
- Mas isso não dá em nada. Tenso tá lá fora. Ao que parece, Inquisidores estão vindo aí. - Ele sorri como se tivesse gostando da ideia.

- O último vidro se acabou. - Claudio fala discretamente assim que se aproxima. - Muitos estão curiosos e já pedem por mais.

Não demora muito a briga desponta. Alguns evitam, mas a maioria cerca a briga, numa espécie de torcida. Você ouve o bater de corpos em mesas. Socos e chutes sendo trocados e sem um disparo sequer, depois de alguns minutos, a briga cessa com o corpo dos punks sendo jogados para fora da boate.

Alexandra estava próximo ao balcão conversando com o grupo de solo com quatro integrantes, num momento de flerte enquanto isso, você podia identificar o Jason vendendo os smashes que lhe restavam. Enquanto isso, Carla estava sentada à uma mesa no canto, observando o movimento do show. Vocês rapidamente cruzam o olhar e ela logo faz um sutil sinal de cabeça para você. Ao menos, parecia ser para você.

Spoiler:

- Claudio, não se preocupe, volto em duas doses de J-Doc. Por falar nisso, pode pegar aquelas duas que eu separei, mais o drink qu e eu te pedi, estão no fundo da geladeira. Volto assim que tiver terminado uns "negócios" - Ele faz questão de mostrar as mãos enqunto fala, parecer lúdico e destrair a atenção de seu rosto, parecia bem comum ao seu estilo.

Spoiler:

Cláudio te encara enquanto batia um drique numa coquiteleira metálica fosca com vidro na ponta, de modo que dava para ver a bebida sendo batida.
- Pode deixar chefe. - Fala o barman que logo termina de servir um drique a um jovem punk. Ele recebe o pagamento e logo vai até o freezer trazendo as duas dozes. - Aqui estão.
Ele lhe entrega um pacote de plástico amarelo escuro. Você podia ouvir os chips de créditos sacudindo dentro do pacote. - Aqui estão dos que já foram.

Um rapaz de jaqueta negra se aproxima do balcão.
- Tem mais da boa, Jacko? - Ele se apoia no balcão.
Cláudio apenas acena a cabeça negativamente enquanto secava um copo.
- Relaxa aí, punk. Aproveita a noite e volta mais tarde. Quem sabe com sorte...
- Tu tá me enrolando Jacko... - Ele bate no balcão. - Mas tá massa. Volto aí depois. - Ele dá um joinha e se retira.

Ele tenta identificar bem bem o rosto do indivíduo no bar, mas sem dar muita noção em seu interesse. Ele pega as drogas e as esconde dentro de sua jaqueta, enquanto leva o drink para Carla, que está em uma das mesas a sua frente. Ele atenta aos frascos que possam estar em seu caminho, inclusive no chão. Ele precisaria de mais frascos para continuar a distribuição do seu produto.

- Mon'ami, Carla. Tribeirú Dêchantê Madmozéle - diz ele tentando imitar o sutaque francês - Seu pedido! - ele faz uma reverência enquanto curva-se para a frente. Com uma das mãos deixa a bebida sobre a mesa, e com a outra busca os vidros com a J-Doc - mas interrompe a entrega antes de entregar os dois frascos - posso te pedir um pequeno favor antes, linda? - ele senta-se ao lado dela, com o encosto da cadeira para frente, enquanto ele apoia os cotovelos sobre o encosto.

O punk tinha o moicano em três cores, usava jaqueta preta de couro, uma calça jeans malhada, e uma blusa branca por baixo da jaqueta adornada com rebites e desenhos e escritas. Você recupera alguns frascos, em torno de cinco, e já se aproxima de Carla.
- Grave! - Ela o cumprimenta com um sorriso maroto no rosto. - Sentaí. - Fala esperando o drink. - Nossa, estou podendo assim é?
Quando você pede o favor, ela sorri cheia de dentes. Os olhos violetas lhe encaram por cima dos óculos espelhados que usava no rosto dentro da boate.
- Manda e eu vejo o que posso fazer.

Do lado de fora, uma agitação começava. Era possível ouvir um tumulto enquanto vozes tentavam gritar em uníssono:
- Destruam os cyberwares!

Spoiler:

- Então minha cara, eu sei que nossa amizade é de longa data, e que já nos ajudamos bastante por aí ... - Ele começa enrrolando, mas não por maldade, contume de atravessador, e quando percebe o que estava fazendo, tenta controlar-se - ... Erm ... Desculpa, força do hábito! ... A têrs mesas daqui seguindo pela direita, um grupo de Solos. Três homens e uma mulher. Eles parecem fechar algum negócio. E para um bom negócio acontecer, claro que eles precisarão da ajuda de um especialista. Ou seja, eu! - Ele aponta para o próprio nariz - Mas não posso simplesmente ir alí e botar minhas caras, eu pareceria um mero pedinte. Nada melhor do que a propaganda, afinal, é a alma do negócio ... Use da sua exeriência, e indique um exelente atravessador. Enquanto isso vou continuar com as vendas ... se não eu tenho q dar um fígado pro fornecedor de Chó. - diz ele gesticulando com as mãos, e fazendo caras e bocas.

Enquanto se levanta vira os dois frasquinhos da droga no copo do Drink, e recolhe-os vazios. - Vou precisar disso! ... E linda, a sobremesa só depois do jantar, ok? - menciona ele indicando com as mãos o copo quando diz sobremesa, e com a cabeça o grupo de solos, quando fala do jantar.

Ele então caminha até o bar, e tenta recolher mais alguns frascos usados para a nova leva de J-Doc.

Spoiler:

Carla sorri maroto como sempre, radiante, ajeitando os óculos espelhados e escondendo os olhos violetas, voltando a olhá-lo através das lentes negras. Ela sempre ria com seus movimentos e com seu jeito ímpar de ser de modo que com você, ela sempre tinha um sorriso gostoso no rosto.
- Tá fácil, fácil. - Ela indica a porta. - Tá vendo aí a bagunça né? É melhor ficar por aqui. Dá 10min e vai lá. - Ela toca seu peitoral "carinhosamente", dando leves batidinhas.
Espreguiça-se, agita os cachos curtos e segue em direção à mesa de solos. Algumas palavras, sorrisos e poucos gestos. Você a conhecia, sabia que o carisma da moça era bom e certamente, faria uma ótima propaganda.

A conversa com o grupo de solos não termina até uma movimentação considerável no bar começar e ir pras ruas. Barulhos de tiros, gritos e pipocos. Ignorando a barulheira lá fora, um dos solos se levanta e dá lugar para a moça se sentar. O soldado vai até você e o cumprimenta, sentando-se num banco do bar logo ao seu lado. Ele o olha de canto de olho e o cumprimenta com um sutil movimento de cabeça.
- Soube que tem um especial. - É o que ele diz.